O e-commerce já deixou há muito de ser sinônimo de novidade. De fato, sob a perspectiva do ano 2017, é difícil imaginar a antiga organização da Supply Chain das empresas antes do advento dos clientes online. Mas, diante do turbilhão de mudanças, parar para refletir sobre o tema é bastante interessante – o que de fato mudou? Como chegamos até aqui? E para onde o comércio eletrônico está levando os profissionais da Supply Chain?
Nesta série de artigos mensais, buscamos explorar os impactos duradouros do e-commerce – que já festeja seus 23 anos – na estratégia e no cotidiano da logística e Supply Chain das empresas. Faremos isso em 4 partes, ao longo do próximo mês.
No primeiro artigo, abordaremos a grande revolução das expectativas do cliente online – como ele se comporta em relação aos primórdios do e-commerce? O que ele espera como nível de serviço? E sobretudo, como ele trafega hoje entre mundo físico e mundo digital?
Na sequência, revisitaremos essas expectativas sob a ótica do tipo de produto comercializado via internet. Por que o e-commerce é norma hoje para alguns setores de atividade, e por que outros – como o alimentar – enfrentam tantas barreiras? Veremos que dentro do universo do e-commerce existem mundos variados, com desafios de Supply Chain completamente diferentes.
Na terceira parte dessa série, voltaremos nosso olhar para a adaptação das operações logísticas para atender esses desafios. Os centros de distribuição de hoje lembram cada vez menos os CDs do passado – para além da tecnologia, veremos que isso está fundamentalmente ligado a uma revolução no perfil dos pedidos. E, falando em revolução, não deixaremos de abordar aqui o panorama dos transportes.
Por fim, no quarto e último artigo, aproveitaremos o gancho dos transportes para observar como o e-commerce está modificando o tecido urbano. À medida em que diminui o movimento nas lojas físicas tradicionais e aumenta a demanda por áreas de processamento de pedidos (os chamados fulfillment centers), as cidades não escaparão intactas. O que esperar disso? O e-commerce produzirá metrópoles quase desertas, onde as pessoas não saem mais de suas casas às compras? Ou reinventará a cidade, reciclando o espaço urbano para novos usos?
Essa reflexão continua no próximo mês, com a 1ª parte dessa série de artigos. Não perca!
Confira os demais artigos do Rodrigo Zero nos links a seguir:
Expectativas dos Clientes: https://www.diagma.com.br/duas-decadas-de-e-commerce-e-suas-transformacoes-na-supply-chain-como-evoluiram-as-expectativas-dos-clientes/
Tipos de Produtos: https://www.diagma.com.br/supply-chain/
Revolução da Logística: https://www.diagma.com.br/duas-decadas-de-e-commerce-e-suas-transformacoes-na-supply-chain-uma-revolucao-da-logistica/
Impactos para as cidades: https://www.diagma.com.br/duas-decadas-de-e-commerce-e-suas-transformacoes-na-supply-chain-quais-impactos-para-as-cidades/